LIVROS DIGITAIS EM LIBRAS


Fonte: Estadão

Os livros digitais para educação de surdos começaram a existir no Brasil desde o final da década de 90 com histórias infantis, e agora passamos a ter equipamentos que podem ser usados para auxiliar na alfabetização dessas crianças, uma das empresas tem aproximadamente 3 mil equipamentos que estão em 880 locais pelo país, desde escolas públicas e privadas, como também hospitais, clínicas e restaurantes e temos também uma universidade que está desenvolvendo um protótipo de livros didáticos tradicionais para estudantes que terá início do projeto piloto em agosto.

No final da década de 90 vários grupos de surdos sentiram a necessidade de criar livros digitais, essa criação começou com livros de histórias infantis, essa produção teve prosseguimento nos anos seguintes, e no ano de 2000 através do INES esses materiais foram distribuídos em escolas públicas através de projetos financiados pela Secretaria de Educação Especial (SEESP/MEC).
A tecnologia digital facilita a informação e a comunicação, e com o uso do livro digital pode-se usar várias ferramentas que auxiliam a educação da criança surda. Hoje em dia, com a política de inclusão do governo, as escolas necessitam de material bilingue para auxiliar no processo de

aprendizagem dentro da sala de aula.
Pensando nisso, desde maio, uma empresa criou um equipamento, onde as instituições que usam a mesa digital com um aplicativo “contador de histórias” passam a ter um auxilio no processo de ensino aprendizagem dos alunos, recursos estes que ajudam na alfabetização das crianças surdas, eles têm aproximadamente 3 mil equipamentos que estão em 880 locais do Brasil, desde escolas públicas e privadas, como também hospitais, clínicas e restaurantes. A proposta da empresa é que a criança vivencie como todas as outras o momento da leitura, pois observaram que as crianças surdas ou com deficiência auditiva não participavam do processo como as outras crianças e acabavam se sentindo excluídas.
A empresa explica que são livros de diversos autores que conta com animações, narração e efeitos de áudio e texto, com recursos onde mesmo sozinha a criança consegue interagir com o player, o livro também conta com a Libras que é toda sincronizada, onde a intérprete de sinais interage com as animações do livro facilitando assim a compreensão da história.
A mesa digital além de ter o livro conta com jogos e recursos que vão apoiar os professores, ferramentas que vão reforçar o conteúdo aprendido em sala de aula e pode ser abastecido de acordo com a necessidade de cada escola ou instituição.

Em outro estado do nosso país encontramos uma Universidade que passa a desenvolver um protótipo de livro digital para estudantes, ou seja, livros didáticos tradicionais para estudantes que tem deficiência auditiva. A universidade tem uma equipe de pesquisadores de várias instituições do estado, eles já adquiriram os tablets e já conseguiram a liberação da verba necessária. Estão agora formando uma equipe de 200 professores que irão participar do curso de recursos tecnológicos e o aprendizado para estudantes com deficiência.
O livro deverá começar a ser aplicado como projeto piloto no mês de agosto, com prioridade nas escolas de 16 municípios que já fizeram parceria em um projeto sobre deficiência intelectual. A equipe de pesquisa da universidade estará junto com os professores, acompanhando a aplicação do livro digital nas salas de aula. Segundo a coordenadora da pesquisa este projeto é “pioneiro e inédito, inclusive internacionalmente”, e se eles conseguirem validar este projeto, “ele poderá ser replicado em qualquer lugar do mundo”. De acordo com a Universidade, eles têm como objetivo a elaboração de um conteúdo que oriente a produção de livros digitais acessíveis.


 Por Alexandra de Souza Silva - 1789194
Polo – Indaiatuba

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