Estudantes da UnB criam softwares para auxiliar na educação inclusiva

Fonte: tecnologia da educação

Os estudantes da universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um software educacional que auxilia na educação de jovens com deficiência intelectual (D.I).
O objetivo da desse projeto é: “Não levar ao aluno na utilização desse software, mas trazer o computador para que atenda as necessidades do aluno”.
Essa interação do software e o aluno levou a UnB a desenvolver o PROJETO PARTICIPAR.
O Projeto Participar, apresenta alguns software tais como:  Participar, Aproximar e Somar.
As ferramentas foram pensadas e desenvolvidas por um equipe composta de alunos e professor do departamento de Ciência da computação da UnB.
        



Segundo o professor Wilson Henrique Veneziano, o departamento da ciência da computação:
“é fundamental compreender a dimensão do aluno, suas dificuldades, compreender também como esse aluno observar o mundo e interpreta os dados e conclusões desses dados”.
Foi com esse desafio que o professor Wilson junto com o alunos da UnB criaram o software chamado de SOMAR, voltado para ensino social da matemática, isto é, matemática não acadêmica, mas social onde o aluno com D.I. pode utilizar no seu dia-a-dia. Primeiro utilizam a ferramenta para que possam desenvolver a capacidade de utilizar o dinheiro, saber somar e também entender o limite na utilização do mesmo.
Ao finalizar o aprendizado, esse aluno é enviado para um supermercado e faz com o acompanhamento de um monitor sua compra de forma autônoma. Essa autonomia de pensar para si próprio o aluno pode levar para sua vida prática e também na vida profissional.
Esses softwares já estão instalado em 3 centros especiais da rede pública e nas escolas inclusivas. Os resultados estão sendo eficaz.
Segundo o professor Wilson, no desenvolvimento desse software foi pensado que os computadores utilizados nas escolas nem sempre são de última geração, sendo assim foi buscada estratégia que requeresse menos memória RAM e menos processador, “O objetivo é que seja simples e que seja utilizada pelo Brasil a fora em todas as escolas”.
O projeto é inédito no país, e já recém-lançado já foi requisitado pelas secretaria de educação de São Paulo da Bahia e até de Portugal.

      
      

Por (Carlos Eduardo Rocha de Azevedo, RU- 1000996)

Polo – Indaiatuba-SP

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