A lei
brasileira de inclusão entrou em vigor no dia 2 de janeiro de 2016.e prevê que
o educador busque opções que promovam a colocação de crianças com qualquer tipo
de deficiência independente da necessidade. Uma das opções que começa a
aparecer e a tecnologia para inclusão dos deficientes.
O
pesquisador Teófilo Alves
Galvão Filho, doutor e mestre em educação, afirma que a
tecnologia é uma área de conhecimento de caráter interdisciplinar. Ela engloba
produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam
promover a funcionalidade relacionada à atividade e participação de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão social.
Entre
as alternativas de tecnologia estão: o teclado alternativo, os livros e
publicações em áudio, softwares para reconhecimento de fala, leitores de tela e
sintetizadores de voz e a mesa digital. Por ser uma
tecnologia que envolva um número maior de crianças a mesa digital (PlayTable)
está sendo um dos recursos mais usados pelas escolas no que diz respeito a
inclusão.
A
primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, a PlayTable possui abrangente
interatividade, ela utiliza a mais adequada comunicação, de forma acessível
para as crianças, sendo projetada por professores de áreas distintas. Uns de
seus pontos positivos é a tela sensível ao toque humano acessível a crianças
com deficiência motora ou psíquica. Oferecendo uma forma simples e eficiente
para se trabalhar com inclusão. Essa mesa é considerada uma ferramenta muito
útil, já que apresenta fases de ensino adequadas. Alinhada com a ludopedagogia
a mesa digital ensina enquanto as crianças se divertem e estimula o
desenvolvimento dentro da linguagem delas que é a brincadeira. Os jogos possuem
diferentes níveis de aprendizado (fácil, intermediário e avançado), e é muito
resistente, preparada para ambientes com muitas crianças. A PlayTable é
indicada tanto para educação infantil quanto para os anos iniciais, os
aplicativos nela inseridos desenvolvem o raciocínio lógico, a
memorização,atenção, paciência e também a coordenação motora, deixando os
alunos mais curiosos, concentrados e comprometidos.
Para
que a inclusão se torne algo palpável, uma série de barreiras deve ser quebrada.
É preciso reconhecer o desenvolvimento humano e sua dependência com o processo
de ensino aprendizagem. Toda comunidade escolar deve ser envolta no
desenvolvimento e investimento de novas tecnologias que facilitem a inclusão.
Concluí que para o processo de inclusão escolar é necessária uma transformação
no sistema de ensino que venha trazer benefícios para toda e qualquer pessoa,
levando em conta as necessidades pessoais de cada um, e não mais somente as
suas limitações.
Maria Jaqueline De Oliveira. RU: 1780624
Polo – Indaiatuba-SP
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